Por longe..

terça-feira, 30 de agosto de 2011

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

o que posso fazer se me sinto acuado nas decisões que eu mesmo tomo? o que você pretende que eu diga ou faça diante de uma história que mudou o destino, não só nosso mas, de muitos ao nosso redor? não tenho mais expectativas para vangloriar esses casos e acasos. desisti de uma parte da vida, desisti de querer ter algo que sei que não irei mais alcançar. também não posso mais mentir para você, não sabemos ao certo nem se alcançamos entre nós.
iniciais tatuadas, e você sabe o quanto eu odeio esse tipo de coisa. mas convenhamos, por qual motivo fazer tudo isso sem ter o sabor de mostrar? não te proibi de me ver, falar comigo ou se quer chegar próximo de mim por ser traiçoeiro ou injusto. tomei essa decisão para que você trilhasse seu caminho sem achar essa rua de emergência, mas parece não ter dado certo.
você acaba de dizer que está encontrando outros meios de sobreviver a essa guerra fria, outras histórias para escrever, admitir que o pra sempre sempre acaba... por hora isso até me da uma ponta sensatorial que eu não identifico o gosto, o cheiro, a cor... talvez seja água, essência da vida.
não tenho muito para te contar, até porque não quero te contar nada. ultimamente reaprendi a passar por situações e guarda-las, fechar o meu livro aberto e torna-lo privado. até que ponto aguentarei? não sei.
faça o que seu coração mandar, ou o que não machucá-lo. não te prometerei nada, pois, como você sabe, é meio difícil eu cumprir alguma promessa.

Como vai você?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Como vai você ?
Eu preciso saber da sua vida
Peça a alguém pra me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber

Como vai você ?
Que já modificou a minha vida
Razão de minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você

Vem, que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz

Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você

Texto de Antonio Marcos