queria ouvir...

quarta-feira, 18 de março de 2015

ouvir que tudo foi uma tremenda mentira.
ouvir que o tempo parou.
ouvir que voltamos ao passado.
ouvir que a vida segue como sempre foi.

máquinas do tempo não existem.
não há uma fórmula de voltar atrás.
o que foi feito, foi feito.
mas queria ouvir de novo.

mudanças.. extremas, mas sempre mudanças.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

nada poético o modo do qual tudo acontece, porém a vida não costuma ser sutil e delicada. as pessoas nos decepcionam sem pensar no amanhã, sem lembrar do sofrimento que já viveram e que no mundo existe a lei universal do retorno. por hora, penso que tudo isso passará mais rápido que imagino, que mais uma vez a experiência ruim me dará bons aprendizados e que algo grande está sendo formulado. vivemos entre o real e o simbólico, o real é aquilo que acontece, sem nomes, sem reações; o simbólico é quando nomeamos o fato, por exemplo, "isso foi algo desastroso, e está doendo". hoje eu sai do simbólico, é difícil conseguir não nomear fatos que acontece, mas só por hoje sai. sai e sinto tudo de forma diferente, não consigo e nem posso definir o que é, mas é diferente. hoje acordei, olhei para o lado e não te vi. acordei sem um bom dia que costumava a ter, sem um beijo, ou até mesmo um sexo matinal. coisas de casal, coisas de casal. mas o fato é que foi o melhor para nós dois. não há relacionamento quando ambos não se confiam, quando ambos não conseguem se entregar. o medo de amar falou mais alto desta vez. da primeira o meu, da segunda o seu.

e eu desistiria da eternidade para te tocar (8)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

e quanto mais o tempo passa, mais a certeza que me dói se garante: fomos feitos um para o outro, mesmo que apenas eu saiba e sinta isso. pouco mais de um mês faremos um ano que nos conhecemos e, perceba, que nada mudou. aliás, tudo ao redor mudou, mas parece que aquele momento ainda está presente. parece que as tintas usadas ainda não secaram e gotas escorrem como lágrimas nas vagas lembranças. juro que estou tentando, mas quanto mais insisto mais vejo que ninguém é como você. juro que tentei mudar, mas não posso. não posso ser quem não sou nem aceitar ser feito de mero idiota. gostaria que nesse momento sua voz estivesse por perto, que seus olhos de resseca me olhassem com o mesmo brilho de pouco tempo atrás. não sei como me sentiria sabendo que você lê todas essas bobagens, pois, aliás, acho que nem se lembra de mim. queria tanto que tivesse dado certo todas minhas tentativas de esquecer-te, e nessa última tentei de todas as maneiras e, não irei mentir, pensei mais nesse 'amor' do que no nosso. mas não há amor quando apenas um está disposta a esse sentimento. não há...
se importa, quero que saiba que minha vida andou um tanto quanto bagunçada, fiz umas coisas erradas por ai e me dei mal. já devo ter te falado por telefone nos dias próximos do seu aniversário, mas não a versão original. mas nada que fiz foi com intensão ruim, porém, a inveja de outros acabou naufragando meu navio... aqui em casa as coisas também ando tanto complicadas, mas tudo superável.
e você? me conte como está!? sinto sua falta, sabia?! mas você não vai contar... não vai falar...
enfim. nesse momento onde me sinto traído pela pessoa a quem encarreguei viver um novo amor é que digo que prefiro sofrer do meu passado que não me fez sofrer. coofy coofy

proibido tentar

domingo, 15 de abril de 2012

talvez realmente tenha uma proibição de tentar. uma, duas vezes não dando certo é até entendível, mas quando passa-se de cinco já se torna preocupante. basta pensar em alguém para que aquela possibilidade se torna impossível. talvez até fosse possível, de fato. entretanto, quando se deseja, nada mais irá acontecer. algumas nem conheci, outras eram tão boas que não entendo como passaram de maneira rápida e sem marcação. se envolver pode ser inquirido por muitas pessoas desse século moderno. eu, o moderno antigo, não ligo de me envolver, muito pelo contrário, até busco uma pessoa para concretizar tal fato. ao que parece não devo mais buscar ninguém, não há opções e quando há logo um muro enorme se cria e você já sabe que não será a sua realidade. talvez eu deva me importar menos, assim menos irei me machucar.

moderninha conservadora

domingo, 1 de abril de 2012

que falta senti dessa modernidade conservada no dia de ontem. sabe-se lá o porque. lembro-me de suas visitas inesperadas, que quase sempre me pagavam desprevenido e deixavam meus olhos brilhantes como duas esmeraldas valiosas. o tempo passou e o destino tratou de tirar você de mim. será mesmo que foi o destino ou foi si mesma, ou foi eu mesmo, ou foi tudo e mais um pouco? de fato é que passou. muita água já caiu nessa cachoeira e os sentimentos continuam quase os mesmos. ainda há esperanças de te encontrar novamente, de ouvir sua voz e ter uma chance de alcançar o seu mais nobre sentimento e fazê-lo ser totalmente meu. meio remotas essa chances, meio platônico esse amor, mas sigo mesmo assim. afinal, o que seria da vida se não sonhar? no meio fio andarei e se por ventura cair espero que você consiga estar por perto para me ajudar a levantar. sorte para você, e que essa sorte seja me ter. coofy coofy

Oswaldo Montenegro - A Lista

quinta-feira, 29 de março de 2012

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...

Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

eu quis cantar... ♪

quinta-feira, 15 de março de 2012

e assim se foi. não pense que deixei de te ver naquela noite. eu com um cigarro na mão fazendo meus mais conturbados desejos e sentindo as mais maravilhosas sensações das energias positivas quando me deparo com a porta. você dali saiu, sei que me viu, e aplaudo não ter vindo pra perto. assim evitou algo ruim, algo do fim. com medo de errar, mas com coragem de tentar acertar, eu passei a andar com meus próprios pés no chão. por vezes acabo flutuando, é verdade, pois me sobra inspiração. inspiração que não tenho com quem dividir, a não ser com este velho blog que ainda pulsa.. pulsa.. pulsa.. seu pulsar está tão parado, tão inorbido. quem sabe não apareça algum novo motivo para que essas letras possam voltar a ser corridas.. quem sabe. perdão por perder o fio da meada, onde parei? ah sim, deveria seguir o mesmo conselho. o conselho daquele comentário. talvez só um nome não basta. chega de um nome só. oportunidades foram dadas, não se soube aproveitar, então, chega de chorar pela besteiras consumadas e passe a escrever novas histórias, assim como eu, como pode ler, acabo escrevendo por aqui. tudo bem que são histórias relâmpagos, mas, um dia, quem sabe, não acerte!? algumas protagonistas até se repetem, isso pode ser um bom começo. alias, quando te vi, observei um protagonista antigo seu. tente com ele, oras bolas. já nos ensinamos tudo que poderia ter sido ensinado. e o que não quisemos aprender, não aprendemos. o livro da vida já virou, só que pode ter sido fechado em algum momento. reabra-o e flutue, por vezes, também. não deixarei de lembrar do seu carinho e afeto, como nunca deixei. só que eles não bastam mais para superar a cicatriz que ficou dentro no meu peito, graças aquela estaca que me fora colocada.

... uma canção iluminada de sol ♫

me resumo as minhas músicas agora, que me fazem voar até pelos céus azuis da noite escura do fim dos tempos.