Os porques...

domingo, 5 de junho de 2011

Estava em uma aula de gramática quando me deparei com as explicações dos porquês, modos de usá-los corretamente. Porém, nenhum desses modos se encaixou no porque que eu precisava ter, ouvir ou saber. Isso, talvez, pelo fato de não ter o complemento da frase. Todos tem direito a um final feliz, não? Por que eu não? Quanto mais tento correr atrás do caminho feliz mais me deparo com decepções e tentativas frustradas de deixar o passado de lado. Quanto mais tento encontrar novos abraços é em seus braços que caio. Não sei descrever, exatamente, o que mais me aflige nessa solidão, muito menos o que mais tenho falta. Sei que nunca estive num mundo tão cheio e vazio, tão popular e solitário. Nessa contradição sem limites vou vivendo meus dias, intensos ou não, sem amor e com alguma alegria que ainda consigo achar nas pequenas coisas da vida. Um sorriso fácil de uma criança, um belo pôr de sol ou um luar brilhante. Embora me falte algo, por vezes, me sinto completo, mas são raros esses momentos, tão raros que volta e meia venho por meio deste tentar me sentir desafogado em um lugar que já naufraguei.

0 comentários:

Postar um comentário