A cartada final

sábado, 27 de novembro de 2010

Meu mundo desmoronou completamente e eu não sei mais como vou me levantar. Você definitivamente conseguiu o que queria, me desabou e conseguiu continuar vivendo. Esse seu jeito de tratar as coisas não me deixa acreditar em você, por mais que eu queira, cada vez que penso em tudo é como se eu girasse uma faca no meu coração.

Definitivamente não sei como voltar a viver. Não quero outras pessoas ao meu lado; Não quero fazer mais nada útil; Não quero mais ter que acordar; Você era indispensável, e dizia o mesmo de mim, como foi capaz de, de repente, me deixar sozinho e não fazer jus a suas palavras de mulher? Por que fez isso?

Se é pra te matar dentro de mim, eu tentarei fazer. Vou me afundar cada vez mais e, pra piorar, você nem vai notar. Caso note, não vai esboçar nenhum sentimento, porque de fato não me ama mais, não é a minha ligação noturna e matinal que você espera. Não é o meu abraço que você deseja, nem meu beijo. Você jogou duplo comigo e eu tenho que reconhecer que me iludi, acreditei em você e fui apunhalado.

As marcas ainda estão em meus braços. Isso mostra, com suas atitudes, que tudo foi pensado e nada dissimulado, como você havia dito. Então, se é isso que você quer, eu farei. E se o tempo nos colocar frente a frente de novo, azar daquele que estiver mais fraco, porque acho que certas coisas foram ditas só para me tranquilizar momentaneamente.

Como já escrevi, beijos de quem te amou cada segundo, verdadeiramente, como outro ninguém vai te amar.

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