terça-feira, 2 de novembro de 2010
Vejo meio vagamente uma luz ao fim do túnel. Não sei se devo me animar, contando com a sorte adquirida atualmente, mas é incontrolável a sensação de esperança que vai se criando dentro de mim.
É um filme que roda na minha cabeça, como se os últimos três anos tivessem sido escritos pelos melhores autores de dramaturgia atualmente. E, não querendo parecer insubordinado, escalaria como autores Silvio de Abreu, Walcyr Carrasco e João Emanuel Carneiro. Aliás, daria para escalar até um a mais, Gilberto Braga.
Sinto que vivi intensamente na base da ação, com um excelente toque refinado do humor. Evolui muito nesse meio tempo, me preparei e estou pronto para a luta. Serão mais alguns anos, creio eu que quatro, para me considerar um homem formado. Mas, começarei essa nova etapa feliz – uma vez que, como sempre, estarei a um passo além dos outros colegas.
Quero deixar claro a todos que nem mesmo eu sei o sentido deste texto. Começou com um sentimento de amargura misturado com esperança sobre a atual fase que vivo, em seguida resolveu embalar-se nos últimos anos (acusando essa evolução como ponto da minha reflexão).
De fato tenho uma única certeza: aproveitarei intensamente o pouco tempo que me resta da maneira que tiver em mãos. Não sei quem estará ao meu lado, nem se terá alguém ao meu lado, mas viverei mesmo assim. Preciso me curtir. Passei tanto tempo crescendo e amadurecendo meu interior que me esqueci dos detalhes da vida. Agora vou correr atrás do tempo perdido.
Se engana aquele que pensa que isso serão palavras jogadas ao léo, ou que simplesmente não saberei como realizar tudo isso. O que importa é me fazer bem. Eu tenho que cuidar de mim, e quanto mais pessoas entrarem nessa onda, melhor.
Vamos começar logo, pois 2011 vêm aí.
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